HCC

Um gesto que salva vidas: HCC realiza captação de órgãos em Carazinho

26/08/2025

Entre os dias 25 e 26 de agosto, o Hospital de Clínicas de Carazinho (HCC) viveu um momento marcado pela solidariedade e pela esperança. Em meio à dor da perda, a família de um paciente com diagnóstico de morte encefálica tomou uma decisão nobre: autorizar a doação de órgãos, possibilitando que outras vidas tenham a chance de recomeçar.

 

Entre os dias 25 e 26 de agosto, o Hospital de Clínicas de Carazinho (HCC) viveu um momento marcado pela solidariedade e pela esperança. Em meio à dor da perda, a família de um paciente com diagnóstico de morte encefálica tomou uma decisão nobre: autorizar a doação de órgãos, possibilitando que outras vidas tenham a chance de recomeçar.

Na manhã desta sexta-feira (26), profissionais da Organização de Procura de Órgãos 7 (OPO7), vinculada à Central Estadual de Transplantes (CET), chegaram a Carazinho para realizar o delicado procedimento, em parceria com a equipe do HCC.

O caminho da vida após a despedida

A gerente de enfermagem do HCC, enfermeira Emanuela Negri, explica que a captação de órgãos envolve uma série de passos fundamentais. Tudo começa com a confirmação do diagnóstico de morte encefálica, seguido do momento mais sensível: o diálogo com a família, que precisa lidar com a dor da despedida e, ao mesmo tempo, decidir se permitirá que o paciente seja um doador.

“Neste processo, cada palavra de acolhimento faz diferença. É um gesto de amor que transforma a dor em esperança para quem aguarda por um transplante”, destaca Emanuela.

A partir da autorização, entra em ação uma equipe multidisciplinar formada por profissionais da UTI, Centro Cirúrgico e da OPO, que trabalham com dedicação e respeito. Os órgãos captados são encaminhados para Hospital referenciado pela Central de Transplantes, onde tem o paciente receptor.

O poder da doação

De acordo com a CIHDOTT (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) do HCC, cada doador pode beneficiar até oito pessoas. Neste caso, a generosidade de uma família poderá trazer uma nova chance de vida para até quatro pacientes que aguardam na fila do transplante.

A enfermeira Raquel, responsável pelo CIHDOTT, reforça que todo o processo exige protocolos rigorosos, mas também muito cuidado humano:

“Por trás de cada doador existe uma história de amor. Nosso papel é garantir que esse gesto seja respeitado e transformado em esperança para outras famílias.”

Como cada um pode ajudar

  • Converse sobre isso: manifeste em vida sua vontade de ser doador de órgãos.
  • Avise sua família: a decisão final cabe sempre aos familiares após a confirmação da morte encefálica.

Uma decisão que inspira

O Hospital de Clínicas de Carazinho, que atende 59 municípios da região, reforça seu compromisso em salvar vidas e conscientizar sobre a importância da doação de órgãos.

Em meio à tristeza, uma família escolheu transformar sua perda em luz para outras pessoas. Uma atitude de coragem e amor que merece ser lembrada — porque doar é semear vida onde parecia haver apenas despedida.

 


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